Greenpeace

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Patriotismo e Futebol

Sempre quis um mundo justo e feliz, no qual todos tivessem os mesmos direitos. Incomoda-me a pobreza, a violência e a impunidade! Quero fazer alguma coisa pelas pessoas, para que não permaneçam nesse estado de inferioridade e inércia. Eu achava isso uma utopia, até fazer algumas viagens aos exterior e perceber que em alguns lugares do mundo isso já é uma realidade!

Agora posso publicar isso, sem ser chamado de anti-patriota! Ontem teve gente queimando a bandeira, botando fogo em ônibus e vandalizando bens públicos e privados... Só estamos colhendo o que plantamos: associar na cabeça de milhões de ignorantes QUE a doença do fanatismo ao futebol é o mesmo que patriotismo - sentimento de honra e defesa do seu país! Só podíamos esperar o pior numa decepção como esta: 7 x 1 para a Alemanha.



Mas porque não fizemos isso quando corrupto foram liberados para trabalhar fora da cadeia? Porque não fizemos isso quando o governo roubou mais uma vez os cofres da Petrobrás? Porque não fizemos isso quando os valores dos estádios superfaturados (que voltarão aos bolsos dos partidos governistas sob forma de doação de campanha) foram divulgados? Porque não nos revoltamos com os milhões que estão sendo torrados em propaganda do governo?

Simples, porque estávamos todos distraídos e entorpecidos pela Copa!

Não sou contra o esporte! Não sou contra a seleção!
Sou contra o oportunismo de corruptos na realização de uma Copa num país que implora saúde, educação, segurança e respeito!

Acorda Brasil! Voto em branco e voto nulo não mudam o país! Você tem que fazer uma escolha e se responsabilizar por ela! Se abster de uma possível "culpa" não faz de você um corajoso.

E vamos arregaçar as mangas e fazer deste país um lugar melhor de viver no mundo. A começar pela nossa vizinhança, pela nossa rua, pelo nosso condomínio! Quem não faz nada pelo seu mundo e espera sempre que as autoridades façam alguma coisa, se mudando sempre que se sentem incomodadas, não têm condições de se tornarem autoridades no futuro... Não possuem sentimento de pertencimento à algum lugar... Ficam sempre alternando entre locais prontos em que alguém já fez o trabalho sujo de lutar por melhores condições.

Você nunca sabe que resultados virão da sua ação, mas se você não fizer nada, não existirão resultados!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Resenha: Religião Pessoal, de Adenáuer Novaes

Livro fantástico que esclarece e nos orienta no universo das religiões! Desde o porquê temos este impulso psicológico até como conduzi-lo para nos tornar mais felizes!

Leitura obrigatória para filósofos, psicólogos, todos aqueles que creem em algo, mas não segue ou não se encontrou em nenhuma religião, e para todos que tem uma religião, mas gostaria de entender o processo que o levou até ela e quer aprender a questionar a sua validade.

Excelente leitura! Pena que este livro não existia há 20 anos atrás. Iria me economizar muito tempo na minha busco do entendimento do mundo e da minha própria psiquê!



Sinopse: Trata de religiosidade e das expressões relacionadas ao sagrado, referentes à marca religiosa na mente humana. Trata de Deus e das formas de como o Criador é buscado. No interior da alma humana, há algo profundo e misterioso que o ser humano chama de Eu ou de Deus interno. É esse mistério que o autor procura desvendar.

Livro: http://www.distribuidoraharmonia.com.br/loja/espiritismo-psicologia-e-psicologia-da-religiao/religiao-pessoal/index.html

Adenáuer Novaes é engenheiro, filósofo, psicólogo clínico e escritor.



domingo, 23 de fevereiro de 2014

Crítica: O Monge e o Executivo

Acabei de ler o livro "O Monge e o Executivo", de James C. Hunter; um livro pequeno (143 páginas em formato A5), porém que não deve ser lido rápido. Seus ensinamentos devem ser degustados e refletidos a cada capítulo. A sua leitura só faz sentido se conseguimos absorver a sua sabedoria; e como são muitas lições, a digestão ocorre melhor quando é uma de cada vez.

A narrativa se desenvolve num retiro espiritual para líderes, e lá - durante uma semana - os alunos com suas diversas personalidades aprendem e debatem como aplicar cada lição na sua vida, refletindo as nossas próprias indagações frente ao novo e à quebra de velhos paradigmas.

A mensagem  que o livro traz são pequenas ações que nos transformam em seres humanos melhores e como isso funciona no papel da liderança. Eu, como síndico do meu condomínio, gerente de 9 funcionários e representante de 99 acionistas (ops, vizinhos) não tive como não associar a maneira de executar cada tarefa gerencial e me questionar se minha liderança é baseada na autoridade ou no mero poder da posição ocupada. E isso vale até para repensar a autoridade do pai e mãe, entender o significado da rebeldia dos filhos, e diferenciar a escravidão que é a satisfação das vontades da obrigação natural do suprimento das necessidades.

Leitura obrigatória para os pais, síndicos, gerentes, professores, coordenadores e todo ser humano que deseja entender o mecanismo da liderança e se melhorar com este aprendizado.

Página web: www.sextante.com.br
Estante de livros: http://www.skoob.com.br/livro/18-o-monge-e-o-executivo
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Servant




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Amor à Vida - Filosofia e Reforma Íntima no Horário Nobre

Já virou moda entre os aprendizes de cult e pseudo-filósofos falarem mal das telenovelas. É quase um chavão falar que são fúteis e influenciam negativamente à cultura brasileira. Entretanto, assim como outras jóias raras, esta última novela das oito (ou das nove) - Amor à Vida, de Wacyr Carrasco, mudou de forma marcante esse "pré-conceito".

Esta história da vida real, recheada de humor, quase pastelão, escondeu nas suas entrelinhas verdadeiras lições de vida, exemplos e contra-exemplos de condutas, reflexões sobre inúmeros tabus e conclusões inusitadas sobre a lei de causa e efeito (ou ação e reação) mostrando as consequências nefastas do mau uso do nosso livre arbítrio.

É claro que a telenovela é feita para entreter! A estória tem suas limitações - drama mexicano, enredo pobre e cenas patéticas - feitas apenas para rir, explorar a sensualidade ou promover a própria emissora. Mas isso não tira o valor da mensagem que é apresentada ao público nas subtramas. Desde a ridicularização da apologia ao sucesso até a valorização do trabalho de ambulante (vender carrocho-quente), pode-se contar mais de quinze paradigmas do nosso cotidiano que a novela trouxe à nossa reflexão e a dos milhares de brasileiros iletrados, que nunca irão ler "Reforma Íntima sem Martírio", de Ermance Dufaux, mas que entenderam que não vale a pena se vingar, pois o crime não compensou, segundo Ninho ao rever sua filha na prisão.



Aqui, fazemos questão de enumerar alguns dos paradigmas e ensinamentos que não nos escapam à memória:

  1. um casal gay de brancos, mas que adota um filho negro;
  2. a perseverança no parto normal em detrimento da comodidade da cesariana - que só foi usada em último caso;
  3. arrependimento do pai bandido na cadeia, sua resignação das consequências e a conclusão brilhante mostrando que a vida foi certeira dando um "pai bom" para ela;
  4. a compreensão da mãe superprotetora de que é necessário refletir sobre o conceito de incapacidade da filha com autismo, e o bom gesto da família ao doar parte da venda das obras de arte à instituições que cuidam de pessoas com esta deficiência.
  5. um rapaz jovem, inteligente e bonito amar uma mulher com deficiência;
  6. um rapaz jovem, inteligente e bonito amar uma mulher gorda;
  7. um rapaz jovem, inteligente e bonito amar uma mulher mais velha;
  8. o perdão da irmã (Paloma), que apesar de todas as maldades sofridas (por Félix) reconheceu seu laço familiar e o presenteou com aquilo que ele mais desejava - a presidência do hospital. Porém ele, reformado moralmente, entendeu que o seu caminho era outro;
  9. a coragem em assumir os seus erros perante toda a sociedade e buscar reparar com pedido de perdão às suas vítimas;
  10. as consequências terríveis do ciúme doente, querer manter o outro às custas de dinheiro e querer estar com o outro em troca de dinheiro.
  11. os inúmeros (e belíssimos) exemplos de personagem que souberam perder sem ressentimentos:  perder o companheiro, perder os bens, perder a liberdade, etc.;
  12. a ridicularização das mães que incentivam as filhas a se venderem, se sensualizarem e buscar a riqueza e fama pela aparência acima dos valores morais;
  13. a ridicularização das filhas sem personalidade para se opor à estas influências;
  14. a decisão de largar o noivo rico pelo namorado que ela ama de verdade;
  15. a mulher rica que se casa com o motorista e ambos aceitando o retorno do ex-marido à casa em um gesto de solidariedade à sua situação;
  16. os dois casais que superaram o ciúmes (um era ex do outro) e se tornam amigos;
  17. o questionamento da atividade de ser barriga de aluguel. 
  18. a busca incansável em saber o motivo da vingança e, mesmo depois dela ter sido concretizada, perdoar o vingador, quebrando o ciclo de ódio;
  19. o filho que, mesmo sendo rejeitado pelo pai, cuidou dele na velhice, ao invés de colocá-lo num asilo
  20. o pai conservador, que depois de muitos anos aceitou o filho gay - uma das cenas mais emocionantes da novela (até para os próprios atores).

É possível que nesse mar de aprendizado, a polêmica do beijo gay fique em segundo plano - apenas para sedimentar a igualdade de direitos independente da orientação sexual, que já passou da hora de ser oficializado pelo Estado laico brasileiro. O que até nisso o autor foi feliz, conseguiu transmitir nessa cena tão inusitada um sentimento de carinho e respeito. Isso sem contar que à todo tempo, personagens se encontravam com os outros e se perguntavam "você leu aquele livro?" ao invés de "você assistiu aquele filme?", mostrando claramente uma lacuna crucial na nossa cultura - a leitura.

Não fica dúvidas que muitos comportamentos mostrados são dificílimos de serem reproduzidos por nós mortais, e consistem em verdadeiros exemplos de superação ao orgulho, vaidade, egoísmo e preconceito. Esta novela choveu gotas de alívio psíquico ao mostrar a sociedade como ela deveria agir em diferentes situações: vencendo a ignorância e futilidade e buscando a sabedoria e aquilo que mais importa na vida - o amor. 

Por Andrea Soares e Claudio Celino



segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

É vatapá... É caruru... Jesus, eu vou comer o seu bolo!...

O Natal e o dilema cultural.


Deveria ser assim: com toda essa intimidade, que deveríamos comemorar o aniversário do maior de todos os filósofos: Jesus.

Mas curiosamente, apesar da nossa origem ser culturalmente católica, apesar do imenso alcance do conhecimento e das idéias, muitos não se sentem íntimos de Jesus. Seja porque a religião lhes impõe uma grande distancia da divindade ou seja porque a ignorância sobre a história da humanidade não lhes traz nenhuma relação além do vínculo religioso.

Ora, assim como Sócrates e Buda, Jesus não deixou escritos. Foram seus discípulos que se encarregaram de registrar sua obra. Parece que os filósofos da antiguidade não tinham o hábito  de escrever autobiografias. Porém a grande diferença entre Jesus e outros filósofos é que enquanto os últimos contribuiram para desenvolver o ser humano, ele literalmente mudou o mundo! Disso, nem os ateus podem discordar. Até mesmo porque Jesus foi um homem de carne e osso, assim como tantos outros grandes homens que influenciaram sua época ou a posterioridade. Martinho Lutero é um bom exemplo, mas temos tantos outros: Lao Tse, Confúncio, Moisés, Demóstenes, Platão, Maomet, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Allan Kardec, Santhya Sai Baba, Mohandas Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Martin Luther King, Zélio Fernandino de Morais, Mandela, Chico Xavier, Dalai Lama (Tenzin Gyatso), Divaldo Franco, Nietzsche, São Francisco de Assis, etc.

Ou seja, hoje o mundo está melhor, mais sensível. E é graças a ação de muita gente boa que procurou plantar bons sentimentos no coração da gente. Dessa "galera", Jesus se destacou. Ele causou uma reviravolta que até hoje nós sentimos - graças à Deus para os crentes ou graças à aleatoriedade (para os ateus) que gerou um homem bom, na hora certa e no lugar certo :) .

Então hoje, seja você ateu, agnóstico ou crente em qualquer crença, festeje esse dia como se festeja um aniversário de alguém que você ama. E agradeça ao universo pela sorte de termos tido Jesus como um dos nossos antepassados.

Um Natal de muita reflexão, paz e alegria!


sábado, 17 de dezembro de 2011

A Enfermeira, o Yorkshire e o Inconsciente Coletivo


Uma ação inconsciente é tudo aquilo que fazemos no "automático".

Todas as ações inconscientes se consolidam no que chamamos de hábito ou costume.

O Costume possui dois elementos para que se verifique:
  • Corpus (Material): Repetição constante e uniforme de uma prática social. (uso).
  • Animus (Psicológico): É a convicção de que prática social reiterada, constante e uniforme é necessária e obrigatória.
A obediência a uma conduta por parte de uma coletividade configura um uso. A reiteração desse uso forma o costume, que, na lição de Vicente Ráo, vem a ser a regra de conduta criada espontaneamente pela consciência comum do povo, que a observa por modo constante e uniforme, e sob a convicção de corresponder a uma necessidade jurídica. O emprego de uma determinada regra para regular determinada situação, desde que se repita reiteradamente, quando igual situação se apresente de novo, constitui uma prática, um uso, cuja generalização através do tempo leva a todos os espíritos a convicção de que se trata de uma regra de Direito. Esse hábito que adquirem os homens de empregar a mesma regra sempre que se repete a mesma situação, e de segui-la como legítima e obrigatória, é que constitui o costume.

Jung colocou que existem duas espécies de inconsciente: o pessoal e o coletivo. O pessoal é formado pelas experiências, reprimidas ou não, que o indivíduo tem em sua vida consciente desde a infância. O coletivo é resultante das experiências da humanidade sedimentadas na psiquê coletiva, pela hereditariedade. Os conteúdos do inconsciente coletivo, para Jung, não podiam ser adquiridos individualmente, mas coletivamente.

Segundo o psicólogo e filósofoAdenáuer Novaes, o ser humano se estrutura dentro da sociedade sem a devida reflexão sobre os valores que assimila. Nem sempre percebe que, aqueles recebidos em suas origens devem, na adultez, merecer reflexão e conseqüente libertação dos que não mais condizem com sua maturidade. Nem sempre as pessoas conseguem se libertar da pressão exercida pela sociedade da qual fazem parte. Essa pressão não é apenas proporcionada através de normas e leis, mas principalmente a partir daquilo que não é dito e nem é explicitado. As leis da convivência entre as pessoas, as quais, nem sempre, fazem parte de algum código escrito.

Desde que nascemos, vários hábitos estão sendo assimilados por nós sem a devida reflexão. Eis alguns deles: rodeios, touradas, caçadas, churrascos, circos, passeios aos jardins zoológicos e tantos outros costumes que consideramos normais. Nunca pensamos qual a diferença entre oferecer uma maçã do amor ou um cachorro-quente para os nossos filhos ao levá-los para um parque de diversões.

Entretanto não estamos acostumados a ver cenas de torturas, maus-tratos e de abate de animais. Quando vemos, ou abrimos uma exceção moral na nossa consciência (esportes ou espetáculos que envolvem maus-tratos à animais) ou simplesmente ficamos chocados.



É interessante como somente agora, devido ao advendo do YouTube, cenas corriqueiras estejam sendo mostradas à todos e nos fazendo refletir sobre outros costumes. O caso da enfermeira veio em boa hora. Neste momento, centenas de pessoas estão horrorizadas e julgando a enfermeira como bode expiatório da nossa cruel relação com os bichos de estimação. Isso me lembra a conhecida cena ocorrida há dois mil anos atrás, em que os escribas e fariseus estavam munidos de pedras ao redor de um mulher adúltera.

Não estou defedendo ninguém. A enfermeira deve ser processada por maus-tratos à animais e por fazê-lo em frente à uma criança. A punição deve ser exemplar e pública.

Esse episódio é realmente triste, mas com todo respeito, essa comoção geral é um grande hipocrisia inconsciente. 

Enquanto não assistirmos as cenas cotidianas de um abatedouro, vamos acreditando que os animais não são abatidos de forma terrivelmente cruel, e que ir ao balcão de frios do supermercado e pegar um pacote salame ou presunto é um ato civilizado.

Que tal uma carne de "Fumeiro Acebolada"?

Dê uma olhada no vídeo abaixo e depois me responda.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Tragédia do Rio e a Reflexão Sobre o Nosso Papel na Comunidade

Muitas pessoas estão hoje se perguntando o porquê da tragédia ou condenando o atirador como um montro insensível.

É interessante olhar "de fora" e perceber a demagogia do nosso comportamento.

Ninguém se sente culpado pela educação dada aos nossos filhos que, sem limites, praticam o bullying impunemente.
Ninguém se sente culpado por não se manisfestar quando foram retiradas as disciplinas de SOE, OSPB e Educação Moral e Cívica do currículo obrigatório das escolas.
Ninguém se sente culpado em permitir que as crianças rejeitem as outras sem se preocupar como ficará o estado psicológico daquela criança rejeitada.

Isso porque todos nós, no passado, sofremos, praticamos ou observamos o bullying acontecer e hoje estamos "sãos".
Mas o seria ser "são"? O que é ser equilibrado? Qual é o limite para a revolta no ser humano?
Alguém assistiu "Um Dia de Fúria"? O culpado é aquele ser humano que se revoltou ou nós que o criamos num ambiente revoltante?

"Todos nós somos neuróticos" - Freud já dizia isso.

Sou a favor de ter o direito de ter minha arma em casa.
Sou a favor de portas-giratórias nas escolas.
Sou a favor de punição exemplar para os estudantes que não controlam sua fúria.
Também sou a favor de punição exemplar para os estudantes que impõem sofrimento aos seus colegas.

Nós, devemos aproveitar esta situação limite para reavaliar a importância da educação moral em relação à intelectual.
Rever a educação religiosa nas escolas que deve passar pela "filtro" laico do Estado e permitir tolerância de cor, origem, sexo e crença.
Mais arte, filosofia, antropologia e sociologia!
Menos ficar de braços cruzados, julgar ou outros e pensar que a nossa omissão política não tem consequências!

A hora é agora! Ou devemos esperar que outra tragédia aconteça na escola do nosso bairro?

Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Um engenheiro otimista que adora política, estuda religiões, meditação e software livre, e se preocupa com o meio ambiente.