Greenpeace

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Tragédia do Rio e a Reflexão Sobre o Nosso Papel na Comunidade

Muitas pessoas estão hoje se perguntando o porquê da tragédia ou condenando o atirador como um montro insensível.

É interessante olhar "de fora" e perceber a demagogia do nosso comportamento.

Ninguém se sente culpado pela educação dada aos nossos filhos que, sem limites, praticam o bullying impunemente.
Ninguém se sente culpado por não se manisfestar quando foram retiradas as disciplinas de SOE, OSPB e Educação Moral e Cívica do currículo obrigatório das escolas.
Ninguém se sente culpado em permitir que as crianças rejeitem as outras sem se preocupar como ficará o estado psicológico daquela criança rejeitada.

Isso porque todos nós, no passado, sofremos, praticamos ou observamos o bullying acontecer e hoje estamos "sãos".
Mas o seria ser "são"? O que é ser equilibrado? Qual é o limite para a revolta no ser humano?
Alguém assistiu "Um Dia de Fúria"? O culpado é aquele ser humano que se revoltou ou nós que o criamos num ambiente revoltante?

"Todos nós somos neuróticos" - Freud já dizia isso.

Sou a favor de ter o direito de ter minha arma em casa.
Sou a favor de portas-giratórias nas escolas.
Sou a favor de punição exemplar para os estudantes que não controlam sua fúria.
Também sou a favor de punição exemplar para os estudantes que impõem sofrimento aos seus colegas.

Nós, devemos aproveitar esta situação limite para reavaliar a importância da educação moral em relação à intelectual.
Rever a educação religiosa nas escolas que deve passar pela "filtro" laico do Estado e permitir tolerância de cor, origem, sexo e crença.
Mais arte, filosofia, antropologia e sociologia!
Menos ficar de braços cruzados, julgar ou outros e pensar que a nossa omissão política não tem consequências!

A hora é agora! Ou devemos esperar que outra tragédia aconteça na escola do nosso bairro?

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Salvador, Bahia, Brazil
Um engenheiro otimista que adora política, estuda religiões, meditação e software livre, e se preocupa com o meio ambiente.